Programação

  • EF02MA21

    • OBJETOS DE CONHECIMENTO:

      Análise da ideia de aleatório em situações do cotidiano

      HABILIDADES:

      (EF02MA21) Classificar resultados de eventos cotidianos aleatórios como “pouco prováveis”, “muito prováveis”, “improváveis” e “impossíveis”.

      COMENTÁRIOS:

      Classificar resultados de eventos (acontecimentos, fenômenos) cotidianos aleatórios envolve perceber que há certos acontecimentos que, quando repetidos inúmeras vezes em processos semelhantes, não se pode prever qual será o resultado, mas pode-se indicar os resultados possíveis e os impossíveis. O lançamento de um dado é exemplo de um evento aleatório — no caso dos dados, pode-se ter seis possíveis resultados diferentes {1, 2, 3, 4, 5, 6}, mas nunca se terá certeza qual desses números aparecerá quando o dado for lançado. Nesse mesmo exemplo, é provável sair qualquer número de 1 a 6 e impossível sair o 7, porque esse número não está nas faces do dado. Se um dado for jogado cinco vezes não é impossível sair o 6 nas cinco jogadas, embora seja pouco provável.

      POSSIBILIDADES PARA O CURRÍCULO:

      Na elaboração do currículo, a probabilidade deve merecer cuidado por ser um tema mais novo aos educadores, em especial dos anos iniciais. A probabilidade é a Matemática da incerteza e se aproxima mais da realidade. Em nosso dia a dia, lidamos mais com a estimativa do que com a precisão. A ideia de aleatório em que não se sabe qual será o resultado, mas se pode prever os resultados possíveis e os impossíveis, são questões centrais ao raciocínio probabilístico. A análise de eventos cotidianos para indicar se eles podem ou não ocorrer, se é muito ou pouco provável é o foco da probabilidade neste ano. Neste momento da escolaridade, as experiências com probabilidade devem ser informais, mas deve ser incentivado o uso de termos que explicitem as análises das chances de algo ocorrer: muito provável, pouco provável, nada provável, impossível e certeza. Essas ideias centrais podem ser exploradas por meio de jogos, análises de situações desenvolvidas para isso ou de perguntas que levem os alunos a analisarem chances de algo acontecer. Em um jogo com dois dados, por exemplo, vale analisar quais as somas que podem sair e quais são impossíveis de sair (13, por exemplo). Jogar um dado 30 vezes, é improvável que saia o 6 nas 30 jogadas, mas não é impossível. Montar uma tabela com todas as somas possíveis e ver quais aquelas que têm mais chance de sair (é mais provável sair soma 7 do que soma 12, por exemplo) é uma boa estratégia para a compreensão dos significados de mais provável, menos provável e igualmente provável.


  • EF02MA22

    • OBJETOS DE CONHECIMENTO:

      Coleta, classificação e representação de dados em tabelas simples e de dupla entrada e em gráficos de colunas

      HABILIDADES:

      (EF02MA22) Comparar informações de pesquisas apresentadas por meio de tabelas de dupla entrada e em gráficos de colunas simples ou barras, para melhor compreender aspectos da realidade próxima.

      COMENTÁRIOS:

      Comparar informações de pesquisas nas condições previstas na habilidade envolve algum conhecimento anterior de leitura de gráficos de colunas para que se possa ler o gráfico em barras simples horizontais. Especificamente, a tabela que deve ser lida aqui é uma tabela que relaciona duas variáveis de uma mesma população, ou a análise de uma mesma variável em duas populações diferentes (por exemplo, a relação entre as variáveis idade e número de irmãos em mulheres ou a variável preferência por times de futebol analisada entre homens e mulheres).

      POSSIBILIDADES PARA O CURRÍCULO:

      Na elaboração do currículo, um ponto de destaque é analisar o tipo de problematização a ser feita em função das aprendizagens esperadas. Assim, é possível explorar elementos que constituem tabelas e gráficos (mencionados na descrição da habilidade), propor problemas e abrir espaço para que os próprios alunos elaborem perguntas para serem respondidas a partir da tabela e do gráfico. Propor que, dada uma tabela, seja construído um gráfico ou, dado um gráfico, seja construída uma tabela são formas de levar os alunos a alcançar a habilidade em análise Como essa conversão não é nada fácil, sugere-se que o gráfico (ou a tabela) apresentado seja bastante simples, com poucos elementos, por exemplo. Da mesma forma, apresentar um gráfico com algumas afirmações relacionadas a ele, desafiando o aluno a associar a afirmação que melhor o representa é um tipo de problematização que exige uma boa leitura do gráfico. A linguagem e os elementos relacionados à tabela (linhas, colunas, dados, fonte de dados, título, rodapé), assim como a linguagem e os elementos relacionados aos gráficos (título, fonte, eixos, legenda) devem ser progressivamente explorados com os alunos


  • EF02MA23

    • OBJETOS DE CONHECIMENTO:

      Coleta, classificação e representação de dados em tabelas simples e de dupla entrada e em gráficos de colunas

      HABILIDADES:

      (EF02MA23) Realizar pesquisa em universo de até 30 elementos, escolhendo até três variáveis categóricas de seu interesse, organizando os dados coletados em listas, tabelas e gráficos de colunas simples.

      COMENTÁRIOS:

      As variáveis categóricas ou qualitativas são aquelas que não são expressas numericamente, pois suas respostas às questões feitas são palavras como cor dos olhos, mês de nascimento, preferência por um time de futebol, preferência musical, entre outras. A realização da pesquisa acontece a partir de procedimentos tais como elaborar as questões sobre o que se pretende pesquisar e desenvolver procedimentos que vão da escolha da população a procedimentos de coleta, organização e publicação dos dados da pesquisa e a respostas às questões investigadas.

      POSSIBILIDADES PARA O CURRÍCULO:

      Na elaboração do currículo, deve ficar claro que o foco desta habilidade está em formular questões que possam ser abordadas por meio da coleta, organização e apresentação dos dados relevantes e que permitam responder às questões iniciais do levantamento. A contextualização a ser feita pelos currículos locais diz respeito a sugerir que os gráficos analisados, bem como os dados que poderão ser coletados, organizados e representados pelos alunos tenham relação com as muitas perguntas que eles têm. É importante trabalhar com perguntas cujas respostas não sejam óbvias e deem margem para a coleta e representação de dados, para posterior tomada de decisão a partir do que foi coletado. Assim, por exemplo, analisar como o dono da cantina da escola poderia saber se deve ter em estoque mais sorvete de morango do que de chocolate ou de limão envolve fazer uma pequena pesquisa, organizando os dados e, depois, construir o gráfico para finalmente decidir em função da preferência daqueles alunos que responderam as questões.